A
coragem surge na infância
Como
um Superman alado,
Contrariada,
a insolente criança
Seja
por um simples sorvete
Ganha
cores estranhas
Só
não se sabe se é o Hulk
Arqueiro
Verde ou Lanterna Verde
A
iluminar a malcriação exagerada
Pequeno
turbilhão vermelho Demolidor,
Rapidinho
a criancice passa.
À
noite, no quarto, com os irmãos
Lençóis
enrolados, toalhas-capas esvoaçantes
Entre
travesseiros voantes
Surge
Homem Aranha, Batman
Escudo
do Capitão América
Armadura
do Homem de Ferro
Uma
fortaleza de imaginação.
Na
escola um esquadrão X-men
Mutantes
variados,
Um
grupinho de amigos isolados
É
o Quarteto Fantástico,
Inabaláveis.
Na
adolescência; velados de segredos
Do
mundo, um Constantine mirrado.
Rebento
Atom de energia indissociável,
Invulneráveis,
indestrutíveis tipo Wolverine.
Adolescente
chato, letal, ensinado
Pela
charmosa Viúva Negra,
Apadrinhado
pelo misterioso O Corvo.
Aqui
meninas viram Mulher Maravilha, Mulher Gato,
E
os meninos: O Coisa, Doutor Estranho.
Na
vida adulta ou adultidade
Que
feio isso, sem graça. Voltando:
Deuses
e aliens começam a guerra
Salvos
por Thor, Hércules
Nórdicos
ou gregos tanto faz.
Numa
vaga lembrança
Num
mergulho do Aquaman
A
vida passa, sedimentada pelo Sandman,
Num
piscar de olhos
Feito
borrão como Flash
Tudo
acabou.
Hoje
os meus super-heróis
Estão
espalhados pelo chão,
Procurando
os seus pedaços
Enquanto
eu procuro os meus.
Apesar,
de nós, feridos
Fomos,
somos felizes.
Não
há feridas, Kriptonita suficiente
Para
nos deter, afinal,
Todo
homem-criança é herói de si.
Boa noite meu amigo Thiago!que coisa mais linda esta poesia apaixonada que só quem entende e capaz de sentir o teu furor de amor pelos nossos super heróis do passado presente e futuro!! Um forte abraço meu nobre,estou contigo!!
ResponderExcluirGrato pelas gentis palavras. Abração, amigo.
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