sexta-feira, 24 de abril de 2015

POESIA - PEQUENINA - THIAGO LUCARINI





Serpenteando por vales e montes
Prados e ravinas
Procuro no alto da montanha
A incólume flor, vestida
De brancura e sutileza.
Quero-lhe fazer uma única pergunta:
— Como flor tão delicada resiste ao vento, ao frio e a solidão?
E ainda assim abraça gentilmente com suas pétalas
O sol de todas as manhãs.
Flor pequenina
Tens uma generosidade sobre-humana.

Quem dera ao invés de sangue tivesse eu:
Pétalas.
 

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