Um
cocheiro sábio
Conduz
um carro alado
Guiado
por dois cavalos distintos
Um:
nobre, sensato, sempre prudente
Precavido
até demais.
O
outro: impetuoso, inconsequente
Imprudente
demasiado.
O
auriga tinha inúmeros problemas
Na
harmonia da condução
Dessa
biga voadora
Pois,
os cavalos ambíguos
Nunca
entravam em consenso.
O
cocheiro precisava ser a razão
Para
que tudo saísse bem, desse certo.
Auriga
e seus cavalos vagam pelo Céu Celeste
Tão
humanos, tão reais, tão vivos, tão atuais.
O
intelecto (auriga) regendo a alma
E
seus dois animais condutores ao equilíbrio
O
impulso racional e moral (cavalo nobre)
E
o ímpeto passional instintivo
Descuidado
(cavalo impetuoso).
Auriga
eterno e bom:
—
Conduza-nos a iluminação.
Em
suas mãos, rédeas, régias,
Dê
auxílio a estes:
Corações,
almas, cavalos.
Ao
nosso amanhecer.