O
canto ressoou
As
margens do rio Amazonas,
Iara,
fascínio e beleza, rainha
Filha
de Iemanjá, soberana
Flor
vermelha das águas
De
cauda argêntea, pedaço da lua
Braceletes
de ouro, cabelos enfeitados
Com
flores e pérolas, voz perfeita, e
Corpo
voluptuoso de formas impecáveis.
Iara
de canto, encantos e terrores
Espera
paciente por paixões, sempre
Em
busca de homens para levá-los
Ao
seu palácio aquático e enterrá-los
No
seu jardim de coral e ossos.
Iara,
absoluta dos rios
Rainha,
índia, mãe, assassina
Senhora
das águas.
Tenha
a certeza, sereia, não me importaria
De
morrer, por um beijo teu.
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