sexta-feira, 17 de abril de 2015

POESIA - ORVALHO - THIAGO LUCARINI





Noite sombria
Chuva grossa
Transformada em orvalho
Pela noite tecelã
Salpicando minha face
E as flores da manhã.
Noite eterna
Que habita em mim
Tece-me também
Afina-me em tuas mãos
Faça-me orvalho delicado
Para poder eu beijar
Em regozijo
As serenas flores
Neste breve alvorecer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário