quarta-feira, 29 de abril de 2015

POESIA - ANDRÔMEDA, O SACRIFÍCIO NÃO CONCLÍUDO - THIAGO LUCARINI





Princesa de pele rosada e cabelos volumosos
Bela, etérea, dos lábios viçosos
Qualquer homem a amaria.
Andrômeda coroada em flores e cânticos.
Porém, sua mãe tola, a comparou as Nereidas
Nereu ofendido pediu partido a Poseidon
Veio então, a terrível punição dos mares
Cetus, um monstro marinho fora mandado
Para destruir o lar de Andrômeda
Todavia, tal ato mortífero e irracional
Não se concretizaria se Andrômeda
Fosse sacrificada; sangue devia ser derramado
Nas espumas peroladas a besta.
Andrômeda virgem imaculada, por seu pai
Foi acorrentada num rochedo a beira-mar
Em oferta de paz, pobre moça, seria devorada.
Mas, como milagre, pouco antes de morrer
O herói Perseu, salvou a princesa inocente
Do monstro homérico mandado.
Andrômeda incólume agradeceu ao herói
E tempos depois se casaram apaixonados.

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