sexta-feira, 27 de março de 2015

POESIA - PARADA CARDÍACA - THIAGO LUCARINI


Parada cardíaca
Foi assim quando te vi
Deixei de amar coisas banais
Para lhe dedicar todo o meu amor
Entupi minhas veias de alegria
Serotonina pura
Quase explodi este desenfreado coração
Com uma sobrecarga de felicidade exagerada
Parou o coração, mas não morri
Pelo contrário, pela primeira vez
Posso gritar:

— Estou vivo!

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