Vestiram-lhe
uma armadura
Dourada,
orvalhada, reluzente
Repleta
de floreios e bênçãos
Até
parecia mesmo um nobre
Mas
na verdade ele não sentia
Não
via nada de mais
Naquele
título, honraria, cognome
Viam-no
como um representante
Tradutor
de algo especial
Mas
era um simples homem
Sonhador,
e por vezes, bobo
A
carregar a alcunha:
POETA
Forjada
entre os dedos calejados.
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