Pés
descalços
Pernas
feridas
Desfaz-se
em pó
Reconstrói-se
em alegria
Curvado
sobre o fardo da vida
A
fé alimenta o fogo divino
A
paixão do crédulo verdadeiro
Mãos
calejadas, sábias
Terça,
quarta parte da salvação
Segue
a romaria santa
Mesmo
nas montanhas da ignorância
Nas
pedras pontiagudas da maldade
No
vazio sem crença
Vai
aonde precisar ir
Sem
importar-se com danos
Ao
próprio corpo surrado
A
casca substancial do existir
Mesmo
ferido, ensanguentado
No
rosto o sorriso do calvário
O
sacrifício seu dom eterno
O
mártir vai à luta pelo o que crê
Para
que outros creiam e sejam salvos
Representante
humano
Da
força de Deus.
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