Corpo
quebrado
Órgãos
expostos
Vida
rasgada.
Faço
uma sopa do meu ser (substancial)
Saborosa,
tediosa, rala
E
molho do sangue do meu coração
Numa
bandeja de prata polida.
Sou
a refeição do Caos, imperioso
Que
me frita nesta frigideira (Terra).
Somos
alimentos, de algo maior
Prontos
para o abate, abutres nos olham
Disfarçados
de deuses
Loucos,
por um pouco
(de
molho humano).
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