sexta-feira, 29 de maio de 2015
POESIA - MEU MONSTRO TEMPO - THIAGO LUCARINI
Há um monstro
Nunca ausente
Jamais vago
Faminto.
Ele morde minha carne
Humana e insossa
A cada segundo
Fazendo feridas de idade e sabedoria.
Meu monstro — tempo —
Residente à rua: Ponteiros Apontados Para Alma.
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