sexta-feira, 15 de maio de 2015

POESIA - OFICINA DO TEMPO - THIAGO LUCARINI





Deitado eu estou nos ponteiros
Apontando a vida arrastada
Nestas linhas vestidas de horas,
A entalhar cometas, estrelas, planetas.
Sem tino é o destino, a pesar a mão
Neste tempo oficineiro da vida:
Mão que balança o berço e desce o caixão.

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