Salem,
ó pobre Salem, livra-te do flagelo das rosas!
As
rosas de Salem têm espinhos longos
Pétalas
ásperas e sonhos frios.
Sangram
magia vermelha
Em
luas cheias num solo vago.
Salem,
ó pobre Salem, livra-te do flagelo das rosas!
As
rosas de Salem não têm perfume
Pois
trazem em suas corolas feitiçaria,
Bruxaria
antiga, que as livram impolutas
Do
inverno sepulcral, rosas carnívoras.
Salem,
ó pobre Salem, livra-te do flagelo das rosas!
Todavia,
as rosas negras de Salem não foram tão espertas
Chegou
a Cólera Divina na Terra do Nunca Maldita.
Fogueira
da inquisição desfolhou as rosas espinhentas,
Nuas
foram atiradas ao fogo da condenação.
Salem,
ó pobre Salem, livra-te do flagelo das rosas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário