Ó
Deus! Quão frios são os mortos.
Como
os mortos são cruéis
Insensíveis
e duros
Não
se importam
Com
o choro e as lágrimas derramadas
Sobre
sua face de sono eterno.
Ó
Deus! Quão frios são os mortos.
Os
mortos só anseiam descansar
Não
ligam para os vivos tristes
Pois,
vestidos de morte e luto estão livres
Eles
não se compadecem nem choram
Sequer
dizem adeus.
Ó
Deus! Quão frios são os mortos.
Os
mortos não querem saber de quem fica
Só
desejam ir de uma vez a cova rasa
Não
apreciam nem mesmo o perfume das rosas deixadas.
Mortos
impávidos, impiedosos
Nesta
carapaça de fim, não sentem nada:
Absolutamente
nada.
Ó
Deus! Quão frios são os mortos.
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