quarta-feira, 27 de maio de 2015
POESIA - DOR CEGA - THIAGO LUCARINI
A dor é cega
Atinge a quem puder
Sem remorso ou tato
Fere, sangra, mutila.
Diante a dor cega
Somos calvário
Cravos pregados, despedaçados.
Mas mesmo na dor
Há aprendizado
(pois ela é cega não burra.)
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