Diga
o último: eu te amo
E
eu irei, partirei, vagarei
Por
terras sem cor nem prata ou sal
Como
se você nunca tivesse existido.
Levarei
meu coração partido
E
no bolso, meu consolo
Ao
maldito dito, meu último:
—
Eu te amo.
Quem
sabe nestas terras de adeuses e ferrugem
Serenos,
singulares e singelos
Finalmente
eu encontre pouso.
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