segunda-feira, 18 de maio de 2015

POESIA - VESTIDO DE MORTE - THIAGO LUCARINI





Aquele corpo ali, deitado
Tão pálido, tão sereno
Alheio as preocupações do mundo
Frio as lamentações,
Dorme feito lagarta no casulo
Mas, não há metamorfose
Apenas alimento para vermes.
Mesmo assim, o morto permanece tranquilo
Belo
Límpido
Destemido
Vestido em sua nova roupa:
A morte.

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