domingo, 10 de maio de 2015

POESIA - FINITUDE - THIAGO LUCARINI



Finitude (segundos giram)
Plenitude da morte
Ataúde da vida
Gostaria de ter contra o irremediável fim:
Infinitude
Ampliar ao invés de restringir
Sair dessa habitude de existir (pouco)
E quebrar de vez o negócio
Deste barqueiro penado Caronte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário