O
destino me segura em fios
Escreve
minha história com caneta tinteiro.
Sou
moldado, lapidado,
Corpo
dirigido, vida escrita, traçada
Nas
malhas das horas de um tempo indistinto.
Destino,
fado, titereiro:
Sou
títere no cordel das estrelas
Lambuzado
de tinta preta.
Destino,
roca de fiar, manipula-me
Por
fios apertados e histórias amargas,
Meu
fadário irrevogável.
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