Olha-me com desdém
Com a arrogância e orgulho
Dos que se acham bons demais
(para amar).
Morro no seu olhar altivo,
Todos os dias. Sou escravo
(amo muito, pois nada tenho, além do
coração)
Você, rainha, soberana
(ama pouco, pois tem tudo, menos
coração).
O amor dificilmente
Atravessa o desdém
Entre a sarjeta e a realeza.
Você, flor coroada. Eu, capim vassalo:
Desdém nossa terra estéril.
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