Juntei
os pincéis (dedos)
Selecionei
tintas da paleta-alma
Tom
sobre tom mágico
Chegou
poesia, quero eternizar,
Meu
cerne imortal e volátil.
Espalhei
lençóis, panos de pratos, diversos tecidos,
(epiderme,
cardíaco e mental).
Pintei
campos e vales
Desertos,
montanhas e mares.
Gravei
flores, homens e a morte.
Fiz
pintura da poesia
(ela
agora jamais descerá a mesmice da sepultura)
Poesia
gravada em tecido
Extraída
com os olhos da vida vivida.
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