quarta-feira, 13 de maio de 2015

POESIA - A SÉTIMA CASA DA ALMA - THIAGO LUCARINI





Beija-flor que abandonou suas cores
Chama que deixa de beber oxigênio
Oceano que se esconde em abismos
Alma que tenta fugir do corpo.
Sua morada Alma não lhe satisfaz?
Se corpos fossem alugados seria mais fácil?
Quanto tempo ficaria numa casa até enjoar?
Alma andante, um só corpo é muito pouco.
Acredite, eu entendo, ás vezes, eu também queria sumir
Achar um novo lar, juntos nós (Alma e Corpo) poderíamos encontrar
A sétima casa do universo infinito
E ali sob cobertores de estrelas, enfim, descansaríamos da jornada.

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