Poeira
sobe do chão de canela
Terra
aberta, de requintado verão
Jades,
petróleo, tapeçarias e açafrão
Ilusão
deste mundo dourado velado em véus.
Sentenciado
por tamareiras floridas em Sóis Nascentes
Erguem-se
muralhas, muros, deuses e costumes
Perfumes
do tempo em evolução.
Ritos
sagrados, embalsamados
Enchem
as águas do Nilo,
Entre
roseiras crescem palácios de âmbar e nácar.
Oriente,
poente, de sorriso ascendente
Belezas
de noites e dias sem fim
Pintadas
no mosaico desta alma abstrata.
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