sexta-feira, 22 de maio de 2015

POESIA - POESIA SEM NOME - THIAGO LUCARINI





Meus olhos estão condenados
Fadados depois que te viram
Cerrados pelo frio hostil.
As flores são decapitadas pelo vento
E morrem afogadas em seu perfume.
Eu cheio de lamentos e pensamentos
Para onde vão minhas orações e bajulações
Aos olhos condenados,
Ou as flores decapitadas?
Quero pêssegos, cerejas e bolo
Algo para engordar meu desvelo
Ao Céu, as flores e a mim.

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