De
despedidas vivia o vaga-lume
Deixado
à sorte da tristeza a borboleta de ouro
Inseto
luminoso sem auréola saiu desta relação incólume
Morreu
a metamorfose colorida solitária sem ancoradouro.
Borboleta
penada com brilho de alma dourada
Chegou
ao Céu de rosas aonde achou felicidade iluminada.
Vaga-lume
insano continuou sua vida de enganos
Até
achar-se sozinho feito algum tolo humano.
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