O
céu chora perdido
Ele
e eu sentimos a falta,
Daquele
que se foi para nunca mais voltar
Depois
de promessas de amor sem fim.
Sei
que não foi escolha dele partir
O
destino tem disso, dessas coisas, sem razão
Inimagináveis
que separam aqueles que se amam.
Restam-me
as lágrimas, a falsa esperança
Da
sua volta, sem memórias, de que um dia eu existi.
A
tristeza parece nunca ter fim, não é?
Nestes
parcos nacos de destino irreparável
Estou
fadada ao fardo pesado do choro
Lacrimosa,
sou, trago uma tempestade inteira
Dentro
dos olhos.
*
Poesia baseada no meu livro Lacrimosa, segundo da trilogia Réquiem, ainda não
lançado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário