Dê
uma rosa ao morto.
Quando
eu morrer enterre-me perto das flores
Ali
serei beija-flor sem cores
Pálido
defunto a apreciar a final beleza.
Dê
uma rosa ao morto.
Beberei
a essência das flores, seu perfume
Em
busca de um átimo de vida vaga.
Minhas
flores e minha morte se completam,
Pois
de uma forma estranha são amantes e eternas.
Dê
uma rosa ao morto.
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