quarta-feira, 27 de maio de 2015

POESIA - CUPIDEIRA - THIAGO LUCARINI

O Cupido cansado
Enterrou seu arco e flechas
Numa terra qualquer
Deles nasceram a Cupideira:
Árvore vistosa, de frutos
Densos, vermelhos e suculentos.
A fama da Cupideira e a gostosura
Dos seus frutos correram o mundo.
Os amantes vinham de todas as partes
A procura do fruto bendito do amor.
O casal que comesse da mesma fruta
Quedariam apaixonados pela eternidade.
No fim, a Cupideira soberana
Aliviou o fardo do Cupido exausto do fado do amor.
A Cupideira brilha exuberante, viçosa, frutífera
Inabalável em suas raízes do mais nobre dos sentimentos
Dando seus frutos mágicos e desejados

Naquela terra qualquer.

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