segunda-feira, 4 de maio de 2015

POESIA - DISPERSÃO - THIAGO LUCARINI





Longo infinito (solidão)
Átimo de dissabores
Arrastado pela eternidade tenebrosa.
Essas paredes viscosas e mofadas
Mal se sustentam de pé
Querem, precisam cair
Para renascerem do pó de si.
Maldita dispersão que me destruiu
Sou caco, caos em remodelação
Perdido em pedaços, pouco concreto
Disperso entre as gotas do oceano
Nos grãos de areia do deserto
Em meio às estrelas do firmamento
Nos sussurros do vento
Entre os sonhos da alma.

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