segunda-feira, 4 de maio de 2015

POESIA - CEREJEIRA - THIAGO LUCARINI





Ó flor sagrada
Do prumo e do sal
Cavalgas na primavera oriental
Vestida de rosa e branco.

Ó flor sagrada
Carregada de amor e ventania
Alfombra de pétalas rosadas
Aonde pousam os deuses de nações.

Ó flor sagrada
Flor de cerejeira
Fragilidade da vida
Sem eira, perfeita, cerejeira.

Ó flor sagrada
A porta do templo
Do tempo, do vento
Dorme, em seu perfume de eternidade.

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