Espíritos
flageladas
Na
vida de sal e enxofre
Salgados
os vivos padecem
Em
molhos de lágrimas insossas.
As
flores definham
Choram
pétalas
Deixando
o perfume
E
morrem junto aos homens.
Os
pássaros cantam baixo
Sem
voo, só têm penas (de dor)
Eles
permanecem tristes, empoleirados
Nas
árvores despidas a beira da vida.
Quanta
melancolia destes:
Homens,
flores e pássaros.
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