A Fernanda Montenegro
Atriz
é uma rosa que se abre na primavera
É
a rosa que chora suas pétalas no inverno.
É
a iluminação através do sonho eterno
É
o grito do mar vestido de bolhas e espera.
Nestas
linhas faciais de plena expressão
Ressoa
o canto de mil vidas advindas
De
frágil papel virginal sem berlindas.
Sobe
o sopro cicerone do palco extensão
Deste
corpo-tela a ansiar nova interpretação.
A
atriz é pérola, é o pardal, é a cobra, é o corvo,
É
a representação de outro, sobre si sem estorvo.
Uma
estrela central, o oceano, um Montenegro
Que
revela alvura de plácidos passos trilhados
Dama
de finas tramas, Fernanda de belos atos.
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