Meus
pés descalços
De
calos niilistas
Cansados
de beijar
As
pedras com arestas
Deste
tolo chão pisado,
Pisado
e sem razão
A
levar nas suas costas
Pele,
sangue e deixar
Bolhas
de água salgada
Nestes
pés cansados,
Sem
sabedoria e devotos
A
penitência do caminho.
Pés
de nada carnal
Caminho
de cilício
Em
sagrada comunhão.
Será
que um dia virá
A
este nobre chão
E
a estes meus pés descalços
As
flores e bálsamo de salvação?
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