IMAGEM: Camilla d'Errico
De
pé diante
Mentiras
cansadas
Vejo
fantasmas
De
um passado
Desastroso.
O
engano
É
um espelho
Disforme,
inerme,
Hirto.
Uma distopia
Sem
tempo
Sem
pressa
De
corroer
Seus
vermes
Sua
carne
Seus
medos
Entranhados
Em
velhos sonhos.
No
final, tudo
Acaba.
A alma
Precisa
de esperança
Lustrosas
alianças
E
vê mesmo
No
reflexo turvo
A
possibilidade
Polida
e latente
De
um novo
Amanhã,
sem
Muros
refletores
De
falsos atos e ditos.
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