IMAGEM: Camilla d'Errico
Há
uma beleza
Mestiça
na pequenez
E
tenra fragilidade.
Crescei
e me formei
Como
casca de ovo
Pouco
resistente
Pouco
aderente
Nada
resiliente
Frágil,
frágil, frágil.
Sujeito
às fraturas
De
qualquer queda.
Sou
casca de ovo
Quebradiça,
violável
Redoma
de vidro
Aquário
no móvel
Pluma
do cisne
Carne
sobre ossos
Pisada
pelo tempo
Ganhando
ranhuras
Aranhões,
sinais
Nesta
casca-pele
Que
se constrói
E
se destrói pálida,
Frágil,
bela e tênue.
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