sábado, 26 de dezembro de 2015

POESIA - CADEIRA DE BALANÇO - THIAGO LUCARINI

Cadeira de balanço
Sozinha, balançando
Rangendo com o peso
Do vento, do tempo
Balançando, rangendo
Sopesando, moendo
Areia sob os pés-côncavos
Que ficam gangorreando
Balançando, rangendo
Feito pêndulo autêntico.

Cadeira de balanço
Sozinha, balançando
Rangendo com o peso
Do vento, do tempo
Balançando, rangendo.

Balançando, rangendo
Balançando, rangendo
Balançando, rangendo

Rangendo
Balançando
Rangendo
Balançando
Feito pêndulo autêntico
Moendo em areia fina
As bordas grossas do tempo.

Rangendo
Balançando
Balançando

Rangendo.

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