Peço
perdão.
Irremediável
perdão.
Deixei
cair das minhas mãos
O
domo frágil do mundo
Arrebentei
seu doce coração.
Cacos
se espalharam por toda parte
Piso
sobre eles, eu mereço de alguma forma
Sofrer
por este ato falho.
Peço
perdão.
Irremediável
perdão.
Deixei
cair das minhas mãos
O
domo frágil do mundo
Arrebentei
seu doce coração.
Matei
aquela criatura feita só para mim
Quebrei
o molde de barro talhado
Pelo
artesão primevo de luz e escuridão.
Fui
o maior de todos os tolos.
Peço
perdão,
Mas
não há perdão
Suficientemente
longo, que possa
Alcançar
e absolver este eu imperdoável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário