sábado, 26 de dezembro de 2015

POESIA - APOSTASIA - THIAGO LUCARINI

Aquele chefe
Perdeu sua fé.
Depois de muito
Conduzir rebanhos
Sentiu-se vazio
Sem uma ligação
Direta com o Deus
Superior e Soberano.
Fora um cicerone
Dos caminhos de retidão.
Por vezes, viu o diabo
Entremeado nas ações
Daquele que devia
Ser o povo santo.
O silêncio que tinha,
Que recebia fora fatal
Para sua fé já capenga.
O apóstolo tornou-se
Um apóstata bebeu
Das fontes da apostasia
Deixou o milagre secar
Virar pó sob seus pés
Calejados e fracos.
Uma sina triste e amarga
Para um homem antes
De fé, e que abandonou
Tudo devido às contradições
Entre santidade e maldade.
Hoje, o apóstata vive
Sob uma flor de paresia
Impotente ante tudo,

Tudo mesmo.

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