A Marcos Avelino
Martins
Ele
se embola nas palavras
Cheias
de seivas e gozo pudico
Num
amontoado de corpos e signos
Lubrificando
as ideias e conceitos
Numa
entrega de êxtase, devoção e paixão.
Moldando
a sua forma e a delas
Amantes
conspiradoras de júbilo
Em
posições difíceis, novas e desafiadoras
Com
alinhamento e contornos diversos.
Sua
língua, por vezes, é pincel quente
A
umedecer a fluidez de ritmo
Do
corpo-tela delas saliente.
Ele
se entrega completamente aos seus fetiches
Elas
adoram serem usadas com classe e exotismo.
Ele,
poeta voluptuoso de Saber ágil
Elas,
as Palavras desta arte tântrica,
Que
se chama: escrever
Envolver
num último ato sagrado, ambos.
Íntimos
e imaculados têm
Seu
nirvana de amálgamas,
Sua
catarse límpida; brilha a Kundaliní.
Os
amantes explodem conjuntamente
Num
misterioso gozo artístico
Que
cola e apara as arestas duras
Deste
mundo pouco experimental.
Lindo poema, amigo Thiago. Grato pela homenagem! Grande abraço.
ResponderExcluirLindo poema, amigo Thiago. Grato pela homenagem! Grande abraço.
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