ARTE: Camilla d'Errico
Fiz
um arco-íris de massinha
Em
seu final um pote de ouro
Adicionei
um trevo de quatro folhas
E
um coração crédulo na promessa proferida
Modelada
em pobre arte colorida.
Meu
arco-íris de massa furta-cor
É
a construção de um amálgama
Selado
com ligas de uma força maior.
Ás
vezes basta apenas acreditar
Ás
vezes é preciso construir o milagre
Definir
lados, lutos e ligações.
Deus
existe e o Mal também
Ambos
têm uma dualidade de balanço
Na
continuidade ou fim da vida,
Assim,
como em cada cor construída.
Há
um apego, um apelo, um equilíbrio, um selo.
O
demônio, por vezes, é o lobo que agrega
O
rebanho do pastor. Catalisador da unidade dua.
Tenho
minha obra-prima, frágil e bela
Um
arco-íris de massinha representante
De
um universo em efemeridade coloquial.
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