Realeza
africana
Ébano
corrente
Valente
Pele
de obsidiana
Soberana
Não
carece retoques.
Negro
vestido de noite
Olhos
de ônix tão brilhantes
E
doce beijo de jabuticaba.
Força
humana, power.
Negro,
nega, admirados
Distinta
beleza
És
a raiz humana
Sem
contestação
Matriz
de toda nação.
Por
mais que tenhas recebido
Coroas
de espinho e grilhões
Rebelou-se
ao sistema injusto
De
opressão e injúria
Curou
boa parte de suas mazelas
Nas
asas de Mandela.
E
levantam-se a cada dia
Como
reis e rainhas
Feito
sol e lua, diamantes
Donos
de si, indomáveis
Negro,
veleiro da vida
Descanso
da alma lutadora
Joia
da humanidade.
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