FOTO: Thiago Lucarini
Nada disso é fenômeno,
variações ou contextos ocos
de um mundo poético
que desafio.
Sônia Elizabeth
Ele
fora tido como oco
Incapaz
de segurar sua essência.
Louco
semeou suas lágrimas
Nos
campos de uma vida
Sem
qualquer premissa ou arauto.
Ele
era quieto e tímido
Pouco
falava de sua arte
Que
arrebatava a quem olhasse.
Ele
vagou pelo mundo
Acareando
sentimentos
De
todas as formas e fôrmas.
Não
cedeu a qualquer instinto
Venceu
seus desafios e fez
Sua
derradeira obra-prima
De
um coração natimorto,
Quem
a contemplasse
Imediatamente
sucumbia
Arrancava
os olhos
Pois
se negava a ver qualquer
Outra
coisa. O mundo
A
partir de então somente
Poderia
mostrar horrores.
Ele
venceu; sua obra imortal
Tornou-se
máxima verdade
Um
axioma para os tempos
Muito
maior que o humano original.
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