quinta-feira, 26 de novembro de 2015

POESIA - AXIOMA - THIAGO LUCARINI

FOTO: Thiago Lucarini

Nada disso é fenômeno,
variações ou contextos ocos
de um mundo poético
que desafio.
Sônia Elizabeth

Ele fora tido como oco
Incapaz de segurar sua essência.
Louco semeou suas lágrimas
Nos campos de uma vida
Sem qualquer premissa ou arauto.
Ele era quieto e tímido
Pouco falava de sua arte
Que arrebatava a quem olhasse.
Ele vagou pelo mundo
Acareando sentimentos
De todas as formas e fôrmas.
Não cedeu a qualquer instinto
Venceu seus desafios e fez
Sua derradeira obra-prima
De um coração natimorto, 
Quem a contemplasse
Imediatamente sucumbia
Arrancava os olhos
Pois se negava a ver qualquer
Outra coisa. O mundo
A partir de então somente
Poderia mostrar horrores.
Ele venceu; sua obra imortal
Tornou-se máxima verdade
Um axioma para os tempos

Muito maior que o humano original.

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