segunda-feira, 9 de novembro de 2015

POESIA - O SONO DAS ÁGUAS - THIAGO LUCARINI

As águas rastejam no leito do rio
Lentamente, num sonho de eternidade,
Pousando em bolsões, sonhos de areia
Seguem para os lagos mansos, cama calma.
Marasmo, languidez, preguiça de seguir
De ser mar, de ser turbulento oceano.
Águas sonolentas fluxo lento sem tempestade
Dormem nas curvas lamacentas do leito, seio
Dessas águas calmas, sem sonhos verdadeiros

Além dos peixes coloridos e suas bolhas em suspensão turva.

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