Meu coração dissonante emite
Rangidos preguiçosos e agourentos
Feito um velho navio de guerra
Projetado das ruínas do fundo do mar.
Emite lamentações, ecos do nada,
Das suas entranhas enferrujadas.
Murmura suas dores líquidas sistólicas
E diastólicas, seus entraves sem graxa.
Seu esqueleto de presságios amargos
Rompe o limiar das águas cansadas
Soprando antigas palavras malditas
Dos seus restos naufragados há tempos
Neste corpo túmulo de água fria sem alternância.
Xifópagos em dissociação, eu arrancarei meu coração.
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