Odeio essa lua rindo no céu
Sendo, que você, de mim, partiu.
Odeio estas coisas alegres e inteiras
Que refletem meu estado quebrado.
Odeio estes sorrisos estampados
Quando o meu é só um farsa montada.
Odeio estar só e me expor ao meio
Tão fraco, tão inútil, tão murcho e vago.
Odeio não esfregar minha vantagem
Na cara dos outros menores que eu.
Odeio esta modernidade aonde a minha felicidade
É subjetiva ao temido e descarado olho alheio.
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