As estrelas que quebraram no teu olhar
Vazaram em direção ao mar do meu coração.
Pedaços cintilantes de areia cósmica colorida
Fluem de ti para mim, formando pontes vivas,
À passagem das almas e flores de nós.
Invejam-nos as coisas literais e pouco abstratas,
Vergam-se a nossa bilateral vontade
Os sentimentos plantados em boa estação.
Os nossos dedos se entrelaçam em redes
Que amparam e ligam universos inconfessos.
O céu está limpo, as xícaras em harmonia,
Quero o sumo dos teus lábios de doces licores
Quero perder-me nesta conjugação dos tempos
De sensações descritas apenas por sinceros olhares.
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