O frágil inseto
Preso pelo duro alfinete
Lamenta a estagnação lhe imposta.
Antes ele podia voar,
Rastejar, ir atrás da vida
Que tão bem lhe cabia.
Pregado à almofada
É um fantasma vivo,
De máscara e carapaça.
É um morto sem sepultura, de enfeite.
O alfinete furou suas asas e coração,
Mas, tragicamente, a vaidade não o matou.
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