É culpa dos poetas
Se o gemido e a dor
Fornecem glória eterna.
O poeta desama, mas está feliz.
O poeta sangra, mas está feliz.
O poeta morre, mas está feliz.
Malditos poetas destarte
De suas artes vis. Não quero
O júbilo do sofrer. Que mal há
Na tranquilidade e no hino ao amor?
Malditos poetas deixem de lado a dor.
Ela não santifica do viver o ardor.
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