sexta-feira, 16 de setembro de 2016

POESIA - A MÃO DE HEFESTO - THIAGO LUCARINI

Tiro o rótulo
Amasso a lata
Mudo sua casca

Pela minha estética enfática.
Todavia, a lata mudada
Em sua essência continua lata.

A minha mão de Hefesto fausto
Que a opera não é capaz
De moldá-la ao nível da alma.

Segue a lata, perfeita em ouro,
Por fora, e miserável metal barato,
Por dentro. Além do ornamento áureo, lata.

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