Estas torres dantescas de parvo aço
Será que são os restos metálicos
De algum novo gigante desossado?
Pairam fincadas sobre morros e montes no embaraço
Com todo o seu cabeamento mágico, espinho sem flor
De tecnologias no espaço tácito urbano e cotidiano.
Elas resistem impiedosamente de pé
Imóveis esperando voltar a si, a boa carne
Que desceu um dia de sobre a sua armadura.
Seguem assombrando e enfeiando a cidade
Um cemitério a céu aberto dos monstros deixados
Pela era dos fatos rápidos, esqueletos de ferro
amargo.
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